Com duas derrotas fora de portas - que mancham claramente o se inicio de campeonato - o Moreirense voltou a vencer em casa. Desta feita, a vitima foi um Merlinense que raramente conseguiu ser um opositor incomodativo, salvo raras excepçoes. É um daqueles paradigmaticos em casa eles semtem.se melhor. Isto, apesar de inicialmente os jogadores terem acusado a pressão de vencer.

Notou-se a intranquilidade nos pés de alguns atletas, sobretudo de um elemento que costuma se um pêndulo da produção ofensiva, o médio Sérgio Gameiro. Não estranhou por isso que Dito o tivesse sacrificado tão cedo e que se notasse uma melhoria clara no rendimento ofencivo.

Apesar de ter entrado com muito receio, o Moreirense dispôs da primeira oportunidade de golo. Logo aos 13 minutos, o guarda-redes do Merlinense defendeu um cabeceamento perigoso de Bino, por sinal o unico lance perigoso criado pela equipa da casa no primeiro tempo. Os visitantes tentearam aproveitar o fraco do Moreirense, mas nunca capacidade para assumir as redeas do jogo. Uma tarefa que estava ao seu alcance. Ainda assim, em lances esporádicos, o Merlinense esteve perto de marcar por duas vezes, ao 33' por Beck e aos 41' por Armando, o veterano avançado que há cerca de uma dezena de anos representou o Moreirense.

Cosciente da nessecidade de impor mais ritmo no jogo, Dito lançou na segunda parte Cória e Miki. Dois elementos que foram uma aposta ganha, tal como Marquinho, o primeiro a deixar o banco, na altura para render Sérgio Gameiro. O Moreirense subiu gradualmente de rendimento e as oportunidades de golo começaram a surgir, concretamente por Cória, Nuno Fonseca e a mais flagrante desperdiçada por Quim. A equipa de Dito resistuiu a um lance perigoso do Merelinense, em que o guarda-redes Rui Marcose o defesa João Duarte evitaram o golo de Miguel Veiga e Armando, respectivamente, antes de inaugurar o marcador. O primeiro golo surgiu na sequencia de um pontapé de livre cobrado por Miki que a defesa do Merelinense não conseguiu afastar da sua área. Oportuno, João Duarte apareceu para empurrar a bola para i fundo da baliza. Poucos minutos depois, César Marques, um dos melhores em campo, desviou de cabeça um cruzamento de Miki, e taiu Paulinho.

Os dois golos deviam ter emprestado maior tranquilidade aos jogadores do Moreirense, mas a pressão final do Merelinense, traduzida no golo de Miguel Simão, significou um sufoco inesperado.